Ao longo da pandemia o desenvolvimento dos estudantes foi prejudicado pela falta de estrutura e de materiais de apoio, além das dificuldades de acesso à internet. Nem as escolas nem os pais estavam preparados para lidar com tamanho desafio.
O estudo intitulado “Impactos da pandemia na alfabetização de crianças”, publicado pelo Instituto Todos pela Educação, mostrou que 25% das crianças entre 6 e 7 anos não sabiam ler e escrever em 2019; este percentual saltou para 40,8% em 2021.
Divulgado em 2022, o Alicerce Educação avaliou, em 2021, 2.763 alunos em todo o Brasil, identificando suas lacunas de aprendizagem, fortemente agravadas após quase dois anos de ensino remoto e isolamento social. A conclusão foi a defasagem de conhecimento entre o conteúdo do ano escolar em que o aluno estava matriculado versus o conteúdo que ele efetivamente demonstrou dominar na avaliação. Os resultados foram:
As crianças apresentaram cerca de:
2,2 anos de defasagem escolar em matemática;
1,9 anos em leitura;
1,7 anos em redação.
Já os jovens apresentaram uma defasagem escolar média de:
4,5 anos em matemática;
3,3 anos em leitura;
4,2 anos em redação.
Com esses dados é nítido que torna-se necessária a identificação de defasagens e a construção de estratégias para recompor, priorizar e impulsionar habilidades e competências essenciais. A partir da avaliação psicopedagógica é possível criar um quadro atual de quais aprendizagens essenciais já foram construídas, quais precisam ser aprimoradas e quais precisam ser inteiramente desenvolvidas. Ao final da avaliação é possível traçar um plano de ação para que a defasagem não termine em um problema de aprendizagem.
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Saiba mais:
https://exame.com/bussola/apos-pandemia-brasileiros-apresentam-ate-4-anos-de-defasagem-educacional/
https://www.institutounibanco.org.br/conteudo/estudos-estimam-impacto-da-pandemia-na-aprendizagem/
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